Com a improvável lotação do Teatro Castro Alves esgotada, não se esperava tanto para uma banda que está há muito tempo fora das paradas, da mídia e das grandes produções, o conjunto (ou banda) Renato e seus blue caps mostrou que permanece indelével nos corações e nas gargantas de sessentões como nós.
As cabeleiras brancas por toda plateia e um jeito, já sem jeito de dançar
ao abandonar as poltronas, atendendo as solicitações do vocalista e fundador Cid na final da apresentação revelou
que continuamos os mesmos, vivendo com os atropelos dos anos, mas fiéis os yeah, yeah, yeah (iê, iê, iê) daqueles
tempos inesquecíveis.
Tava todo mundo lá, ate mesmo aqueles presentes a uma a
apresentação no Balbininho, em 1966,
no auge da banda e da Jovem Guarda
da qual foi parte significativa daquele movimento jovem. Havia pouco tempo
chegado em Salvador e ao saber que a
entrada para o show seria 10 ou 12 tampinhas do refrigerante laranja turva, sai, como tantos a cata
das preciosas tampinhas pelas ruas da cidade, ainda uma ingênua e provinciana capital.
Os sucessos foram aparecendo e cantados em uníssono até mesmo por
aqueles que não eram do tempo do Balbininho,
talvez influência dos pais e mesmo dos Beatles
em versões de grande parte de que o repertório é constituído ou autoral nas
composições de Renato Barros o bandleader.
E aí viajamos com Feche os olhos, A primeira lágrima, Não me diga adeus, Menina linda, Não te esquecerei, Dona do meu coração, O escândalo, Você não soube amar, Ana... Ufa! que onda que Festa de Arromba.
E aí viajamos com Feche os olhos, A primeira lágrima, Não me diga adeus, Menina linda, Não te esquecerei, Dona do meu coração, O escândalo, Você não soube amar, Ana... Ufa! que onda que Festa de Arromba.
Foto: Ilustrativa
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