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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Resistir é preciso



Ontem um ator negro ao sair de uma balada na capital de São Paulo foi abordado por dois elementos que tentaram lhe roubar o celular e, correndo procurou abrigo no terminal de ônibus onde pediu ajuda aos seguranças do local.

A segurança foi negada ao tempo que os agressores acompanhados de maior número de pessoas acusavam o ator de ter roubado o celular de um deles. Os seguranças obrigaram a vítima a deixar o local, facilitando a ação dos agressores na rua, que além de lhe tomar o celular recebeu vários chutes, pontapés e pauladas.  

Caso clássico de racismo e de intolerância em uma cidade que ironicamente comemora hoje o Dia da Consciência Negra, com um feriado municipal em sua capital São Paulo e várias outras cidade do interior do estado.

Estes casos de racismo em São Paulo, mas não só lá, a bem da verdade, mas pela sua visibilidade ganham maior repercussão estas desqualificações ao ser humano, tal a freqüência com que acontecem não apenas com negros, mas nordestinos em geral.

Não ser igual e uma ofensa paga com desprezo, quando não com agressões físicas. Será preciso muitas celebrações deste dia, para que a consciência negra seja de fato absorvida pelos atuais e futuros agressores.

Foto: Ilustrativa

domingo, 22 de outubro de 2017

Negra, sim !

Camila Pitanga é a última convidada do ano do projeto Mulher com a Palavra. A atriz e diretora vai falar sobre o tema Negra, sim!, no dia 23 de novembro, quarta-feira, às 20h, no Palco Principal do Teatro Castro Alves.

O evento, que acontece na Semana da Consciência Negra, vai discutir sobre a diversidade da negritude no Brasil, trazendo um olhar direcionado para as questões de gênero, no formato de uma entrevista aberta ao público. 

Foto: Camila Pitanga

terça-feira, 25 de julho de 2017

A voz da América


A filósofa e ativista norte-americana Angela Davis participa nesta terça-feira em Salvador da Conferência Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo, a partir das 18h no Salão Nobre da Reitoria da UFBA

Referência mundial no enfrentamento antirracista e do pensamento crítico feminista na atualidade, Angela Davis está na Bahia desde o fim de semana passada. Ao longo da semana, entre 17 e 21 de julho, ela deu um curso fechado no campus de Cachoeira da UFRB, abordando o feminismo negro nas Américas descolonizadas.
A filósofa é ativista política desde os anos 1970, quando dirigiu o grupo radical Panteras Negras. Comunista assumida, Davis ganhou mais notoriedade por ser personagem de um dos mais polêmicos julgamentos criminais da história da América, o que terminou por lhe valer, em 1979, o Prêmio Lênin da Paz.

Fotos: Angela Davis

quarta-feira, 6 de julho de 2016

É preciso estar, sempre, atento e forte


O programa TV Mulher, do Canal VIVA, apresentado por Marília Gabriela, discutiu, ontem, assuntos como discriminação, preconceito e por tabela caiu-se na questão do racismo tão dissimulada entre nós, este país miscigenado e regionalmente negro. Eram convidadas do programa as jornalistas da Globo, Glória Maria e a jovem e simpática Flávia Oliveira.

Flávia contou que foi escalada para cobrir um evento na embaixada brasileira em Londres, algo como a apresentação das credenciais do novo embaixador brasileiro ao governo inglês. Ela estava bem vestida, como o protocolo exigia e, tão logo foi terminada a solenidade se dirigiu ao hotel onde estava hospedada. 

Ao chegar à portaria informou que estava subindo para o apartamento 43, ao que o funcionário pediu que ela aguardasse um pouco e, começou a telefonar para o aposento em referência. Depois de certo tempo informou a ela, Flávia, que não havia ninguém no apartamento, ao que ela retrucou: “Claro, a hóspede do quarto 43, sou eu”.

O porteiro a havia confundido, pela sua cor, com uma prostituta, garota de programa, uma acompanhante de executivo, numa atitude racista que ela só foi se dá conta após chegar ao apartamento, onde teve uma crise de choro, por não ter tido uma atitude de repulsa e indignação ao gesto do infeliz porteiro. “É preciso estar, sempre, atento e forte”.

Foto: Flávia Oliveira

quinta-feira, 3 de março de 2016

Racismo na internet


Advogado Renato Teixeira de Sousa acaba de denunciar à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática 25 usuários do Facebook por injúrias e ameaça de morte

Ele criou uma campanha de combate à intolerância na internet e vai convidar Taís Araújo e Maria Julia Coutinho, a Maju, para se engajarem na causa, visto os casos recentes de racismo sofridos por elas. A causa é nobre e merece a adesão de todos. O racismo é uma das muitas chagas do nosso tempo

Foto: Maju

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Assim o racismo não aguenta

Em entrevista ao jornal Estadão, o cantor e compositor Carlinhos Brown disse: "O racismo é assunto para encher páginas de jornais. Para mim, é invisível e as coisas invisíveis não me atingem. Quem é racista não é da minha conta".

Não faz muito tempo que o mesmo Brown denunciava, no Carnaval, o "apartheid escroto" em que vivia o país e os blocos de carnaval de Salvador em especial. Algo deve ter mudado no artista para toda esta tolerância diplomática, própria dos negros que foram assimilados como “preto de alma branca” pelo mesmo “apartheid” antes denunciado.

Foto: Ilustrada 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Fora de ordem

É triste que permaneça, e que a questão seja tratada como caso de polícia. Mas, não o que fazer, a não ser a reparação judicial para os crimes por racismo, essa praga que macula jogadores de futebol, artistas, profissionais liberais, representantes de diversos grupos sociais que freqüentemente são violentados em sua dignidade por esses ataques, que envergonha a todos.

A mais recente vítima dessa onda de terror foi a bela atriz Thaís Araujo por comentários discriminatórios através de uma rede social. A denúncia tem que ser feita sempre e com penas proporcionais ao crime por injúria. Enquanto a educação e o respeito não venham pelos canais tradicionais, família e escola que a justiça se encarregue de punir esses maus brasileiros, como tantos por aí.

Foto: Thaís Araujo

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Canela fina

Chegaram à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de São Paulo, vídeos que mostram haitianos sendo escolhidos para trabalhar pela espessura de suas canelas. Os responsáveis pela seleção no Acre justificam: “quem tem canela fina gosta de trabalhar, já os de canela grossa são ruim de serviço”.

Com o material em mãos, o presidente da Comissão decidiu convocar uma audiência pública com representantes dos governos federal, do Acre e de São Paulo. A Assembleia também, programa mandar ao Acre comitiva de deputados para ver as condições dos haitianos “in loco”.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Assombrações racistas

A música Fricote de Luis Caldas (“Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear”) provocou forte reação em uma festa recente no Morro da Conceição, no Rio. O DJ foi abordado por pessoas que se sentiram ofendidas com a letra, considerada por elas racista e machista. O DJ interrompeu a música e foi conversar com o grupo apesar dos ânimos exaltados.

Um produtor de festas de black music, Julio Barroso, considerou o episódio exagerado. “Se a música fosse do Bolsonaro, sim, mas Luiz Caldas não é racista. É preciso analisar o contexto onde estas obras foram criadas”

Fonte: O Globo

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

De vermelho vive o coração

Mais uma demonstração de racismo nos campos de futebol, desta vez por parte de uma torcedora do Grêmio contra o goleiro Aranha, do Santos na partida que estes clubes disputaram, nesta quinta feira, pela Copa do Brasil. Foi mais um triste gesto desta arrogância branca que nos envergonha dentro e fora dos estádios, mostrando que a convivência social entre esportistas é ainda uma miragem, cujo alcance só será possível com a quebra de barreiras preconceituosas que parecem intransponíveis. Mas, não são. O silêncio e a omissão sim são comportamentos que em nada contribuem para dizimar esta chaga social, mas aí está o Ministério Público, o estatauto do torcedor, a delegacia de policia, a Lei Afonso Arinos, a imprensa, o que estiver ao alcance como meio de intimidar e coibir estas práticas desumanas.  

O aparato tecnológico que a maioria dos estádios já conta, deve estar sempre disponível para a identificação do agressor, cujo banimento dos estádios talvez fosse a pena merecida, quando não uma retratação pública ao agredido. As imagens do estádio do Grêmio, em Porto Alegre, mostra com clareza através da leitura labial a torcedora pronunciando a palavra “macaco”, em direção ao atleta santista.

Do mesmo modo que os “inocentes” esbarrões de atletas, até o momento corintianos (tinha que ser), contra árbitros, derrubando-os como se fosse algo acidental, o afã do lance, do jogo e que não são como demonstram as imagens que flagraram os jogadores Petros e Guerreiro em jogos recentes pelo Campeonato Brasileiro, agredindo os juizes daquelas partidas. Na última partida é visivel a concordância do técnico Mano Menezes com a atitude de seu atleta, aplaudindo a agressão de Guerreiro ao juiz. Aliás, estes treinadores gaúchos são didáticos nos maus exemplos de antipatia, deselegância, grosseria, falta de educação. Outra praga do futebol brasileiro.

Foto: Aranha (Santos)