Pouco antes de morrer, em outubro de 2013, a
atriz Norma Benguel deixou pronta
sua biografia “O que eu quero é não morrer muda” será lançada dia 14 de janeiro
pela nVersos Editora.
Nela, estará a ficha de Norma no Dops. Os agentes a serviço da ditadura
chamam a atriz de “marginada”, relatam sua participação em passeatas e a sua
viagem ao Chile, em 1971, quando o
socialista Salvador Allende ainda
estava no poder. Diz lá que, em 1972, ela foi citada no depoimento de Alexandre Lyra de Oliveira, do MR8, preso no auge da repressão.
No livro Norma se define: “Durante a minha vida, me acusaram de ser muitas coisas: puta, comunista, sapatão, sapatilha. Mas, nunca poderão me acusar de uma coisa: de que fui covarde”.
Fonte: O Globo
Foto: Norma Benguel
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