É verdade que nos tropicalistas, seguidores de Caetano, Gil, Gal, Mutantes, Tom Zé
tenhamos conhecimentos de canções como Domingou,
Louvação, Mamãe coragem, Ai de mim Copacabana, Geleia geral, assim como os
não “moderninhos”, nós inclusive, amamos uma de suas canções mais conhecidas,
com Edu Lobo, a triste e profética Prá dizer adeus.
Estamos falando do poeta piauiense, Torquato Neto, figura significativa do
movimento tropicalista e dos ideais da contracultura que floresceu por aqui nos
anos 70. E aos 28 anos, de saco cheio de tudo que via e vivia, “apagou a luz,
fechou a porta e abriu o gás”, partindo e deixando uma obra fragmentada que
agora foi recolhida nas várias publicações em que trabalhou, nas canções que
compôs e nos poemas escritos desde a sua adolescência.
Foi lançado o mês passado o livro Torquato Neto : Essencial – O poeta
desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia, uma antologia poética.
Seu primo e curador do acervo pessoal do poeta, George Mendes, afirma que sua obra é solar, vibrante, ao contrário
da imagem pública de alguém soturno, de um suicida que deve ter contribuído
para esta estranha classificação de “maldito”.
Foto: Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário