domingo, 17 de dezembro de 2017

Prá mim chega

É verdade que nos tropicalistas, seguidores de Caetano, Gil, Gal, Mutantes, Tom Zé tenhamos conhecimentos de canções como Domingou, Louvação, Mamãe coragem, Ai de mim Copacabana, Geleia geral, assim como os não “moderninhos”, nós inclusive, amamos uma de suas canções mais conhecidas, com Edu Lobo, a triste e profética Prá dizer adeus.

Estamos falando do poeta piauiense, Torquato Neto, figura significativa do movimento tropicalista e dos ideais da contracultura que floresceu por aqui nos anos 70. E aos 28 anos, de saco cheio de tudo que via e vivia, “apagou a luz, fechou a porta e abriu o gás”, partindo e deixando uma obra fragmentada que agora foi recolhida nas várias publicações em que trabalhou, nas canções que compôs e nos poemas escritos desde a sua adolescência.

Foi lançado o mês passado o livro Torquato Neto : Essencial – O poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia, uma antologia poética. Seu primo e curador do acervo pessoal do poeta, George Mendes, afirma que sua obra é solar, vibrante, ao contrário da imagem pública de alguém soturno, de um suicida que deve ter contribuído para esta estranha classificação de “maldito”. 

Foto: Ilustrativa

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