quinta-feira, 29 de junho de 2017

Rock na virilha


Conta o Anselmo Gois, em sua coluna de hoje n'O Globo, que uma fã do Nirvana tentou fazer uma selfie ousada na exposição sobre a banda americana, no Museu Histórico Nacional, Rio. Queria mostrar, com a guitarra da banda ao fundo, a tatuagem com o rosto de Kurt Cobain que ela tem na virilha.

O segurança chegou tentando impedir a foto, mas a moça disse ter direito por ter pagado ingresso para entrar no Museu. Ao que o segurança retrucou, afirmando que ela pagou pra ver a exposição e não ser parte dela se expondo para os demais visitantes. É, pode ser!

Foto: Kurt Cobain

Danado de bom


João Silva compositor pernambucano, de Arcoverde, desaparecido em 2013, deixou como legado mais de 2.000 músicas. Dito assim é inevitável a pergunta, quem é João Silva? Antes que o filme chegue até nós, após ter sido escolhido como o melhor documentário no Festival Cine-PE do ano passado, Danado de bom, irá nos lembrar de sucessos que cantarolamos neste período junino ou em qualquer estação.

Parceiro de Luiz Gonzaga, por muito tempo e forrós, João Silva é co-responsável por forrós desembestados como De fi a pavi, Danado de bom, Não se despediu de mim, Pagode russo e muito mais. A parceria não foi mais profícua porque Gonzagão tinha a seu dispor músicos e letristas não menos talentosos, como Humberto Teixeira e Zé Dantas, e João Silva era um pé de balcão incontrolável. Aguardemos, pois João Silva, parceiros e intérpretes no cinema mais próximo

Foto: Ilustrativa

quarta-feira, 28 de junho de 2017

O sonho, a vida, a roda viva


O MPB4 foi o mais bem sucedido grupo vocal da música brasileira a partir dos anos 60 e mais precisamente na década de 70, uma espécie de herdeiros de Os cariocas, só que politizado, mas com vocalizações tão perfeitas como daquele grupo pré-bossa nova. Acompanhante de Chico Buarque em alguns festivais e shows, o MPB4 passou a refletir em seu repertório uma tendência política com forte repercussão no público universitário. Era uma música engajada.

Mas, com a redemocratização do país (um nome pomposo para uma, hoje, democracia mambembe) e com o abrandamento e fim da censura, o grupo teve que reciclar o repertório com canções que nem sempre caíram no gosto popular e mesmo de seus admiradores mais fieis. A saída de Ruy Faria (o simpático baixinho abusado do grupo) e mais recentemente com a morte de Magro o grupo teve que se refazer com novos integrantes, mas mantendo Miltinho e Aquiles da formação original.

Os tempos definitivamente são outros como retrata o CD, O sonho, a vida, a roda viva, lançado o ano passado em comemoração aos 50 anos de carreira. Novos compositores foram arregimentados para a participação no disco, de qualidade indiscutível e, com a sonoridade que, nós fãs, já nos acostumamos. Vez por outra, em alguns arranjos, bate uma saudade dos vocalistas Ruy e Magro, inconfundíveis, mas que os seus substitutos não deixam cair. Vale ouvir, caso tenha oportunidade.

Vídeo: Youtube

50 anos de música


Os cantores Toquinho, Ivan Lins e o grupo MPB4 vão comemorar 50 anos de carreira em show na sala principal do Teatro Castro Alves - TCA. O evento será realizado no dia 3 de setembro, às 20h. Os ingressos já estão à venda e custam entre R$ 60 e R$ 220.

O espetáculo 50 anos de música terá momentos dos artistas juntos e apresentações individuais. O repertório do show inclui canções como Apesar de você, Tarde em Itapuã, Amor em paz e Deixa eu dizer.  

Nas apresentações individuais, o cantor Toquinho vai tocar os grandes sucessos de sua carreira, entre eles: Aquarela e Samba de Orly, o grupo MPB4 trará as canções Amigo é pra essas coisas e Yolanda. Já Ivan Lins vai apresentar as músicas Dinorah e Depende de nós. Apesar dos preços dos ingressos, vale a presença no TCA para assistir estes grandes músicos. 

Foto: Ilustrativa

Em busca da salvação


É possível que a Comarca de Piritiba escape da redução proposta pelo Tribunal de Justiça da Bahia – TJ-Ba, após muitas pressões de políticos, servidores e advogados. Inicialmente a lista de comarcas passíveis de desativação era de 49, quase a metade das existentes no Estado, mas frente a este movimento o número foi reduzido para 29.

Resta esperar que a Justiça Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil, seção da Bahia, consigam demover o Tribunal desta ideia, o que pode salvar a Comarca do município, já que sem dúvida será uma grande perda, além de desprestígio para Piritiba. 

Foto: Ilustrativa