sábado, 8 de outubro de 2016

A lira dos 20 anos

Além do livro célebre do Zuenir Ventura, “1968 – O ano que não terminou”, aquele ano não tende mesmo a passar. São idas e vindas em discos, livros e filmes que transformaram 68 o ano marco das revoluções estudantis e juvenis em todo mundo, através de uma tomada de consciência contra o estabelecido, cujas consequências e conquistas se espalham nos dias de hoje. Nada foi como antes.

É esta juventude que diz querer tomar o poder, que qual um camelão vai se transformado e incorporando aos seus ideais, novas utopias, novos universos que nos ajudam a viver, afinal sonhar é preciso. É o que se vê no palco do Teatro Vila Velha dentro do projeto Ditadura nunca mais, que reúne peças de teatro, exposições e shows e busca atingir jovens de todas as idades para conhecer ou relembrar aqueles tristes (mas, nem tanto!) tempo.

Também pra coxinhas transtornados que ocuparam a Avenida Paulista, por exemplo, pedindo a volta dos militares, entre outras sandices e, que coroaram o seu corolário fascista com a deposição da Presidente Dilma Rousseff e mais recentemente com a eleição de alguns “mauricinhos” para as prefeituras de suas cidades. Parece que não tem jeito, mas terá, “nossa turma é da verdade/e a verdade vai vencer”.

Foto: Elenco de A lira dos 20 anos

Nenhum comentário:

Postar um comentário