sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Não verás país nenhum

Como se não bastassem os dias tormentosos e de incertezas que vivemos, fruto de políticas públicas que um dia, vários, durante muitos anos chegamos a acreditar, tudo se desfez e fenece como um castelo de cartas na areia, cujo saldo devedor todos, culpados ou não, teremos que pagar, com o sacrifício de quem sempre carregou a draga de esperanças perdidas.

Num cenário negro como suas figuras sombrias e inconfiáveis, fantasmas de todas as ocasiões, a nossa Gestapo cabocla segue com a truculência conhecida, acorrentando presos, condenando sem provas, distribuindo habeas corpus para amigos e apaniguados. 

Capas pretas se autoproclamando fiadores do que poderá renascer das cinzas dos nossos sonhos irrealizados, rasgando a constituição cada vez que for necessário ao clamor de uma elite preconceituosa, branca e má. 

Respeitem o sofrimento e a dor do povo brasileiro, eterna vitima destes abutres insaciáveis do que teima em ser um país, mas que sempre será ruína de si mesmo. 

Foto: Ilustrativa

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