terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Um patrimônio nacional

Quando se fala em funk é como trazer um absurdo a tiracolo, grudado em suas letras exalando erotismo, sacanagem, pornografia por todos os lados em que as bundas falam, ou melhor, cantam por si. 

Recentemente, não ouvi, mas li uma dessas letras que custa acreditar que alguma emissora de rádio, pouco importa se AM ou FM já que se equivalem no despudor, assim como no “jabá” para a execução dessas canções (que sacrilégio!) que alguma mente transtornada foi capaz de expelir.

Sei que essas considerações, como quaisquer outras observações a respeito dessas músicas de forte apelo popular, são sempre tidas como preconceituosas, racistas, intolerantes entre outros qualificativos que os defensores do caos estão sempre na espreita para atirar. 

Pois não, para os sociólogos que zeraram a prova do ENEM, tudo não passa de discriminação ao povo pobre que mora na favela, desassistido, abandonado pelos poderes públicos, enfim uns coitadinhos, cuja arma contra este mundo branco e mal, é a pornofonia.

Interessante, que este mesmo povo pobre, favelado, desassistido e periférico sempre existiu e foi capaz de nos legar Cartola, Nelson Cavaquinho, Geraldo Pereira, Ismael Silva e tantos mais. A bunda, essa pedra de toque desses novos “artistas”, podia até ser cantada e admirada também, mas com uma sutileza de versos poéticos, sensuais, quase ingênuos, revelando e realçando a beleza da mulher inspiradora, e não a cachorra que “rala a tcheca no chão”. Ufa! 

Foto: Ilustrativa

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