Enquanto a tolerância e o afago judicial se mantinham circunscritos aos caciques “tucanos”, nada de
reclamação, abaixo-assinado, protestos irados pelas redes sociais. Bastou que um
figurão “petista” se beneficiasse do
mesmo expediente que antes já havia posto em casa outras cabeças de um
partidozinho secundário (como se todos não fossem) e uma careca luzidia, para
que o mundo desabasse e pedidos de “impeachment”
de ministros da mais alta corte jurídica do país e indignações de variados
graus de fúria moralista pipocassem aqui, ali, acolá.
Não se verá aqui uma palavra sequer de elogio ou defesa da nefasta
figura, mas tão somente uma referência àquilo que se tornou a justiça neste
país, capaz de conceder “habeas corpus”
a um dândi afortunado em pleno sol de um domingo de verão.
As reações, embora partidarizadas, são pertinentes, porque deve existir saber jurídico e decência em alguma cabeça iluminada, para por freio na escalada de degradação do último reduto da moralidade nacional, mesmo com a sua estranha conivência ao golpe legislativo que depôs uma presidente eleita e seus 54 milhões de votos.
As reações, embora partidarizadas, são pertinentes, porque deve existir saber jurídico e decência em alguma cabeça iluminada, para por freio na escalada de degradação do último reduto da moralidade nacional, mesmo com a sua estranha conivência ao golpe legislativo que depôs uma presidente eleita e seus 54 milhões de votos.
Foto: Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário