terça-feira, 29 de novembro de 2016

Elis - O filme

Estreou quinta feira, dia 24, em todo país, o aguardado filme Elis, retratando a vida e a carreira da maior cantora brasileira de todos os tempos. Para os que não vivenciaram a sua trajetória musical, uma rica oportunidade de conhecê-la, para os seus admiradores e cultores, como eu, a volta ao começo de uma vida que ainda poderia estar entre nós não fosse a precocidade de sua morte aos 36 anos, em 1982.

Elis, o filme, tenta ser abrangente demais, desde a sua saída de Porto Alegre para o Rio, até a sua morte, fazendo com que os fatos se atropelem uns aos outros numa sequencia frenética em que fica claro a ansiedade do roteirista e diretor Hugo Prata em querer tudo ao mesmo tempo agora. Mesmo assim o saldo bom. Seus romances, suas brigas com empresários e gravadoras, entreveros com o meio militar, o alcoolismo, as drogas, seus incontáveis sucessos, sua família, companheiros e filhos, estão todos estes acontecimentos lá, onde quem reina mesmo é a deusa música e a sua voz inigualável.

O filme merece ser visto, talvez quem sabe numa minissérie global, já que o filme é uma produção das empresas Globo onde caberia tudo com os detalhes suprimidos ou acrescentados desnecessariamente, às vezes. O trabalho da atriz Andreia Horta como a cantora é perfeito em que pese as dublagens feitas, aliás, com perfeição, sem desmerecer a qualidade de interpretação da atriz que comove, emociona em alguns momentos tal a semelhança física com Elis

Outros bons atores como Gustavo Machado vivendo o canastrão Ronaldo Bôscoli ou Caco Ciocler como César Camargo Mariano, além de Lúcio Mauro Filho dando vida a Miéle, convencem. Elis vive!

Foto: Andreia Horta

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