terça-feira, 22 de novembro de 2016

Foram ponderações, entende?


A escola política de Geddel Vieira Lima foi o “carlismo” e, os métodos de atuação e convencimento destes tipos de aliados e alunos são os mesmos do grande líder. Se as gestões junto a órgãos públicos, para seus interesses privados, dentro de um governo de amigos, não saem por vias legais, vai-se pelas ilegais mesmo, pois o importante mesmo são os fins.

A “tora”, o soco na mesa, a histeria como força aliciadora foram trocadas por “ponderações”, o nome mais novo da corrupção. Foi a defesa utilizada pelo infrator, quando o possível subornado se mostrou imune às pressões e abriu a boca, jogando farofa de dendê no ventilador baiano. Felizmente, nem todos cedem as “ponderações”, fazendo valer seu caráter, sua decência, a honra ao cargo que ocupa. É um longo e tortuoso caminho, mas é o caminho daqueles que ainda querem preservar a sua integridade moral.

Foto: Ilustrativa

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