A escola política de Geddel Vieira Lima foi o “carlismo” e, os métodos de atuação e
convencimento destes tipos de aliados e alunos são os mesmos do grande líder. Se
as gestões junto a órgãos públicos, para seus interesses privados, dentro de um
governo de amigos, não saem por vias legais, vai-se pelas ilegais mesmo, pois o
importante mesmo são os fins.
A “tora”, o soco na mesa, a histeria como força aliciadora foram
trocadas por “ponderações”, o nome mais novo da corrupção. Foi a defesa
utilizada pelo infrator, quando o possível subornado se mostrou imune às
pressões e abriu a boca, jogando farofa de dendê no ventilador baiano. Felizmente,
nem todos cedem as “ponderações”, fazendo valer seu caráter, sua decência, a honra
ao cargo que ocupa. É um longo e tortuoso caminho, mas é o caminho daqueles
que ainda querem preservar a sua integridade moral.
Foto: Ilustrativa
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