sábado, 12 de março de 2016

Foi sem ter sido

Vexame seguido de constrangimento é o que se pode deduzir da apressada indicação do ex-governador baiano, Jacques Wagner, atual Ministro da Casa Civil, na indicação do procurador baiano Wellington Lima e Silva, para o Ministério da Justiça, em substituição a José Eduardo Cardoso.

Dar posse ao novo ministro, que por ser procurador de carreira não poderia assumir um posto no executivo sem abdicar do cargo ou então pedir aposentadoria no Ministério Público baiano, foi uma imprevidência do ex-governador Jacques Wagner.

Bem que ele poderia ter feito esta consulta ao STF, com antecedência, evitando dar posse ao novo ministro e ver o próprio Superior Tribunal Federal invalidar dias depois esta nomeação. Governo de ministro provinciano. 

Foto: Ilustrativa

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