Pouco ou nada sei dos trâmites jurídicos, seus
prazos, recursos, suas jurisdições, instâncias, tribunais enfim, toda esta
barafunda que envolve e dá sustentação e legitimidade ao aparato jurídico de um
estado, a que por imposição constitucional está condicionado todo cidadão,
goste ou não dos seus deveres e direitos.
Feito essa “mea culpa” fico batucando
com meus botões, que matreiros, insistem em não sair de casa, quem delegou ao
juiz curitibano esses superpoderes para investir em estruturas viciadas ao
longo de todos esses anos republicanos, revolvendo pântanos e práticas
políticas de dimensões continentais como o próprio país.
São frequentes as manifestações de renomados
juristas nacionais e mesmo internacionais com os métodos adotados e contra as arbitrariedades
cometidas em nome da constituição, que nos leva a imaginar que nenhuma das
condenações impostas ou as culpas a serem imputadas, terão em instâncias
superiores qualquer consideração ou validade.
E como ficarão as desmoralizações
públicas, o linchamento midiático que parece trabalhar em parceria com o
processo, tais as benesses de vazamentos de inquéritos e declarações, que pulam
do sigilo jurídico para as páginas de revistas e jornais e nunca para as mãos
dos advogados das vítimas. Gravações obtidas pela policia são reproduzidas nos
telejornais, aliás, telejornal, como furo de reportagem e nunca como fato para
a parte interessada. Não quero com isso dizer que os anjos pululam entre os
investigados, mas apenas porque só eles. E os outros?
Foto: Ilustrativa
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