quinta-feira, 3 de março de 2016

"Teje preso"


Pouco ou nada sei dos trâmites jurídicos, seus prazos, recursos, suas jurisdições, instâncias, tribunais enfim, toda esta barafunda que envolve e dá sustentação e legitimidade ao aparato jurídico de um estado, a que por imposição constitucional está condicionado todo cidadão, goste ou não dos seus deveres e direitos. 

Feito essa “mea culpa” fico batucando com meus botões, que matreiros, insistem em não sair de casa, quem delegou ao juiz curitibano esses superpoderes para investir em estruturas viciadas ao longo de todos esses anos republicanos, revolvendo pântanos e práticas políticas de dimensões continentais como o próprio país.

São frequentes as manifestações de renomados juristas nacionais e mesmo internacionais com os métodos adotados e contra as arbitrariedades cometidas em nome da constituição, que nos leva a imaginar que nenhuma das condenações impostas ou as culpas a serem imputadas, terão em instâncias superiores qualquer consideração ou validade. 

E como ficarão as desmoralizações públicas, o linchamento midiático que parece trabalhar em parceria com o processo, tais as benesses de vazamentos de inquéritos e declarações, que pulam do sigilo jurídico para as páginas de revistas e jornais e nunca para as mãos dos advogados das vítimas. Gravações obtidas pela policia são reproduzidas nos telejornais, aliás, telejornal, como furo de reportagem e nunca como fato para a parte interessada. Não quero com isso dizer que os anjos pululam entre os investigados, mas apenas porque só eles. E os outros?

Foto: Ilustrativa

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