Ultimamente, por opção ou por
presentes de amigos, quem sabe mimos guiados por aquela opção, tenho lido muita biografia ou livros
sobre determinada personagem do meio musical. São exemplos Aldir
Blanc – resposta ao vento de Luiz Fernando Viana; A bossa do Lobo sobre Ronaldo Bôscoli, de Denílson Monteiro; Gilberto bem de perto, de Gil e Regina Zappa, sobre a obra do ilustre baiano; Histórias
de canções sobre Toquinho, do seu irmão João Carlos Pecci e Wagner Homem e por ai vai.
Sem falar em 101 canções que
tocaram o Brasil do Nelson Motta
e A noite do meu bem de Ruy Castro uma espécie de bíblia sobre
o surgimento e domínio musical nas décadas de 40 e 50, do samba canção, livros ofertados por queridos amigos.
Resumindo,
gosto de saber sobre pessoas musicais que muito admiro e gosto, como Rita Lee, a minha mais nova parada,
assim que estiver zanzando na Saraiva ou
Cultura da cidade, na próxima
semana. Involuntariamente leio criticas sobre o livro ou filme que irei ver,
sem que as mesmas criem em mim qualquer embaraço de aceitação ou não ao que
terei diante dos olhos.
Será o caso de Rita Lee - uma autobiografia, que além dos elogios a sua sinceridade, há em suas páginas, conforme estas criticas,
uma forte carga de amargor e crueldade com seus ex-colegas de Mutantes, com qualificativos pesados
sobre quem ficou na estrada sem o glamour de uma carreira vitoriosa, como a sua e que eles
não tiveram após a sua saída do grupo.
Isto aumenta em mim a curiosidade sobre
Rita, bem como sobre os Mutantes, por
quem tenho uma admiração imensa, tamanha a sua importância na sonoridade do Tropicalismo, além de serem músicos
extraordinários como são os irmãos Arnaldo
e Sérgio Dias. A conferir.
Foto: Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário