domingo, 2 de abril de 2017

A tia má

Ultimamente, por opção ou por presentes de amigos, quem sabe mimos  guiados por aquela opção, tenho lido muita biografia ou livros sobre determinada personagem do meio musical. São exemplos Aldir Blanc – resposta ao vento de Luiz Fernando Viana; A bossa do Lobo sobre Ronaldo Bôscoli, de Denílson Monteiro; Gilberto bem de perto, de Gil e Regina Zappa, sobre a obra do ilustre baiano; Histórias de canções sobre Toquinho, do seu irmão João Carlos Pecci e Wagner Homem e por ai vai. 

Sem falar em 101 canções que tocaram o Brasil do Nelson Motta e A noite do meu bem de Ruy Castro uma espécie de bíblia sobre o surgimento e domínio musical nas décadas de 40 e 50, do samba canção, livros ofertados por queridos amigos.

Resumindo, gosto de saber sobre pessoas musicais que muito admiro e gosto, como Rita Lee, a minha mais nova parada, assim que estiver zanzando na Saraiva ou Cultura da cidade, na próxima semana. Involuntariamente leio criticas sobre o livro ou filme que irei ver, sem que as mesmas criem em mim qualquer embaraço de aceitação ou não ao que terei diante dos olhos. 

Será o caso de Rita Lee - uma autobiografia, que além dos elogios a sua sinceridade, há em suas páginas, conforme estas criticas, uma forte carga de amargor e crueldade com seus ex-colegas de Mutantes, com qualificativos pesados sobre quem ficou na estrada sem o glamour de uma carreira vitoriosa,  como a sua e que eles não tiveram após a sua saída do grupo. 

Isto aumenta em mim a curiosidade sobre Rita, bem como sobre os Mutantes, por quem tenho uma admiração imensa, tamanha a sua importância na sonoridade do Tropicalismo, além de serem músicos extraordinários como são os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias. A conferir.

Foto: Ilustrativa

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