sexta-feira, 14 de abril de 2017

Correio da Bahia

Não deve ter havido um só jornal que não estampasse em sua primeira página, na quarta feira, dia 12, com o destaque que o fato exigia, a lista do Ministro Edson Fachin com a relação de políticos pegos com a “mão na roda” na delação da Odebrecht. Aliás, houve um, e aqui ao nosso lado, o inefável Correio da Bahia, querendo jogar pra debaixo do tapete e esconder de seus leitores, a citação do patrão, “o poderoso chefinho”, no rol dos supostos criminosos do caixa 2

E ampliando a escamoteação, a prática por certo atingiu todo político dono de jornal, praticando o que sabem muito bem, noticia omitida, ela deixa de existir. Dessa vez, e de outras também, já que os fatos insistem em não morrer, mesmo que jornalecos como este baiano confunda ser a voz do dono, o dono da voz, e ninguém sabe, ninguém viu. 

Liberdade de imprensa também pode ser a liberdade de não divulgar algo incômodo para o patrão do pasquim, a liberdade de mentir, esconder, dissimular aliviando esta alma carente em dizer não, enquanto a vida real diz que sim. É preciso ler o que não se vê. 

Foto: Ilustrativa

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