A história não perdoa os traidores, assim como o cristianismo
através da figura de Judas. A nossa
história oficial nos apresenta Domingos
Fernandes Calabar, senhor de engenho da Capitania de Pernambuco, como traidor, ao se aliar aos holandeses
que invadiram as terras brasileiras, contra o domínio português.
Mas, o fato
carece de análises que nem sempre classifica Calabar como um traidor, mas um visionário que pressentia um futuro
menos trágico ao nosso povo. Há uma controvérsia histórica em que a figura de Calabar é absolvida ao invés de
condenada ao limbo das figurais infiéis à pátria.
Dando um salto no futuro nos deparemos com esta figura esquálida e
medonha que tomou juntamente com seus iguais as rédeas de nosso país, após um
golpe constitucional odioso que nos envergonha perante as nações civilizadas.
Traidor de sua companheira de chapa; traidor dos 54 milhões de
votos recebidos do povo brasileiro; traidor dos estudantes, aposentados,
trabalhadores e um dos citados no maior escândalo de corrupção do país, quiçá
do mundo. É essa espécime que se apresenta como reformador da estrutura política
e social do país cercado de sujos e esfarrapados como ele. Não tem credibilidade para tanto; não passará!
Foto: Ilustrativa
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