domingo, 16 de abril de 2017

Malhação de Judas

A história não perdoa os traidores, assim como o cristianismo através da figura de Judas. A nossa história oficial nos apresenta Domingos Fernandes Calabar, senhor de engenho da Capitania de Pernambuco, como traidor, ao se aliar aos holandeses que invadiram as terras brasileiras, contra o domínio português. 

Mas, o fato carece de análises que nem sempre classifica Calabar como um traidor, mas um visionário que pressentia um futuro menos trágico ao nosso povo. Há uma controvérsia histórica em que a figura de Calabar é absolvida ao invés de condenada ao limbo das figurais infiéis à pátria.

Dando um salto no futuro nos deparemos com esta figura esquálida e medonha que tomou juntamente com seus iguais as rédeas de nosso país, após um golpe constitucional odioso que nos envergonha perante as nações civilizadas.

Traidor de sua companheira de chapa; traidor dos 54 milhões de votos recebidos do povo brasileiro; traidor dos estudantes, aposentados, trabalhadores e um dos citados no maior escândalo de corrupção do país, quiçá do mundo. É essa espécime que se apresenta como reformador da estrutura política e social do país cercado de sujos e esfarrapados como ele. Não tem credibilidade para tanto; não passará!

Foto: Ilustrativa

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