Ter a terceira população carcerária do mundo, perdendo
apenas para Estados Unidos e China, ter grandes cidades como Rio, São Paulo, Vitória, Maceió entre
outras, em que o tráfico e o crime já se sobpuseram às autoridades policiais, ver
incluída três cidades baianas como as mais violentas do mundo, parece um
pesadelo, mas é apenas a insegurança de nossos dias.
As declarações oficiais
tentando minimizar os fatos, as estatísticas, servem apenas como confissão de
uma luta perdida, da incapacidade governamental de erradicar um mal que se
alimenta de seu próprio veneno numa espiral de horror e medo.
Por outro lado, assistimos um Ministro da Saúde, por incapacidade
administrativa ou por gaiatice, afirmar que “sexo é para amador e gravidez para
profissional” ou “torcer para que as mulheres peguem a zika antes da idade
fértil, aí ficariam imunizadas pelo próprio mosquito” nos dá a dimensão de quem
é o responsável primeiro pelo combate ao mosquito “aedes aegypti” e a gama
de doenças que traz a infectação por sua picada.
Seguindo este corolário
desastrado, para quem o silêncio é menos perturbador que suas declarações, o
ministro por fim joga a toalha, afirmando que o Brasil perde feio para o mosquito da dengue. Só Deus pode nos
salvar desses administradores e de seus políticos, sem política.
Foto: Ilustrada
Foto: Ilustrada
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