Num primeiro momento pensei que os
pesquisadores tivessem vindo constatar “in
loco” esses fossos, o que seria impossível em mais de 5 mil municípios, o
que até alivia a posição da “cidade alegre” no ranking da pobreza. A
sociabilidade não entrou em questão, pois aí então o tombo seria maior, já que
não haveria quantificação para a cafonice, para a arrogância dos novos ricos, para
as botas sujas de lama de quem lida com bois magros e vacas idem, com a mesma
desfaçatez com que transita como bípede, traindo os velhos e as velhas
companhias.
Afinal, estar no mesmo balaio que Baixa Grande, Cansanção, Arataca, Lamarão,
Queimadas entre outras nulidades, não parece condizer com o nariz empinado,
a ausência do menor vestígio de vida em comunidade, a vaidade tosca de quem
finge viver no melhor dos mundos. Mas, o que doe mesmo é ficar abaixo de Baixa Grande, logo eu que achava ser Baixa Grande o lugar de fato onde o
vento tinha feito a curva, antes de virar o olho do furacão.
Foto: Ilustrada
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