quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Rock in Rio da roça começou!


O Rock in Rio da roça deu a partida, ontem, para o seu festival de “musiquinha” vagabunda e otária que abundam (e como abundam!) nossos ouvidos durante todo o ano. O carnaval não é suficiente para a explosão de mediocridade dessa gente, têm que haver vários carnavais fora de época, festas de camisas e sem, ensaio de qualquer coisa, para fazer jus aos seus compromissos bancários e seus investimentos imerecidos, jamais com a música. E até sábado uma horda de desocupados daqui e de longe da aqui encherão o Parque de Exposição, na Avenida Paralela, para saciar a sua fome e sede de uma ração ordinária para sua alma já sedimentada pelo mau gosto e a pela indelicadeza musical que lhe oferecida diariamente, mas nunca suficiente. Se associarmos o festival ao espaço de sua realização e, imaginarmos que o parque foi originalmente construído para a exposição de animais, tudo passa a fazer sentido.

Falou alguém nesta barafunda dita musical, pois não há lugar tão apropriado para esta “coisa” chamada Michel Teló que não o Festival de Verão de Salvador, o Rock in Rio da roça. É de se perguntar, o que é que Vanessa da Mata ou Frejat estarão fazendo na companhia de expressões musicais tão bizarras e descartáveis como estas que lhes farão corte, ainda que por breves horas. Só o cachê, o dízimo musical, para justificar tão incômodas presenças. Eles também precisam sobreviver  

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