O Rock in Rio da roça deu a partida,
ontem, para o seu festival de “musiquinha” vagabunda e otária que abundam (e
como abundam!) nossos ouvidos durante todo o ano. O carnaval não é suficiente
para a explosão de mediocridade dessa gente, têm que haver vários carnavais
fora de época, festas de camisas e sem, ensaio de qualquer coisa, para fazer jus
aos seus compromissos bancários e seus investimentos imerecidos, jamais com a
música. E até sábado uma horda de desocupados daqui e de longe da aqui encherão
o Parque de Exposição, na Avenida Paralela, para saciar a sua
fome e sede de uma ração ordinária para sua alma já sedimentada pelo mau gosto
e a pela indelicadeza musical que lhe oferecida diariamente, mas nunca
suficiente. Se associarmos o festival ao espaço de sua realização e,
imaginarmos que o parque foi originalmente construído para a exposição de
animais, tudo passa a fazer sentido.
Falou alguém nesta
barafunda dita musical, pois não há lugar tão apropriado para esta “coisa”
chamada Michel Teló que não o Festival de Verão de Salvador, o Rock in Rio da roça. É de se perguntar,
o que é que Vanessa da Mata ou Frejat estarão fazendo na companhia de
expressões musicais tão bizarras e descartáveis como estas que lhes farão corte,
ainda que por breves horas. Só o cachê, o dízimo musical, para justificar tão
incômodas presenças. Eles também precisam sobreviver
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