Esta é a Presidente Dilma Roussef frente a um tribunal militar, em 1970, pelas atividades de oposicionista à ditadura instaurada em 64 por um golpe militar. O mundo dá volta, as voltas que o mundo dá. Dilma, integrante de uma facção de esquerda que se insurgiu contra o regime intolerante e antidemocrático dos milicos é hoje a representante maior do nosso país, a presidente eleito com 56 milhões de votos. Enquanto parte deles, guardiães de uma liberdade manchada de sangue terá que se explicar frente à Comissão de Verdade, que este Congresso Nacional que tanta vergonha causa o país, não poderá impor mais essa, negando a sua instalação e funcionamento, por covardia ou medo. Os torturadores, os assassinos, os mandantes e executores de ordens absurdas e desumanas terão que ser punidos e os seus nomes e imagens gravadas para sempre na memória do país, como certeza de tais desatinos não se repetirão.
Assim como ocorreu na Argentina, Chile e Uruguai os milicos desalmados terão que sentar no banco dos réus para o julgamento de seus atos covardes e insanos.
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