O poeta e colunista da Folha, Ferreira Gullar foi cirúrgico ao definir o Partido Social Democrático - PSD, criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Deu-lhe a definição precisa de “partido sem definição”, bem mais apropriado para este ajuntamento de oportunistas e sem qualquer compromisso ideológico, programas, diretrizes, bandeiras que deveriam nortear a criação de um partido político. Assim indefinido, pode ser qualquer coisa o que na verdade é, alem de mal assombrado, pois descobriram nas listas de adesões, pelos rincões do país, várias assinaturas de mortos em eleições passadas. Nem os mortos escapam da picaretagem e da insanidade desta gente.
Sem definição fica mais fácil aderir ou encostar em qualquer candidato de suas conveniências nos próximos pleitos. Tanto pode ser de centro, direita ou esquerda, não importa, os indefinidos servem a qualquer coloração partidária, o importante são os senadores, deputados, vereadores, prefeitos, e governadores que poderão eleger e servir de massa de manobra e barganha em futuras cobranças por um ministério, uma diretoria financeira de empresa estatal, enfim um boquinha na mamata federal. Esse Kassab não é bobo nada, embora dê a maior bandeira, parecendo ser o que na verdade é.
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