quinta-feira, 5 de junho de 2014

Falso Brilhante - Transversal do Tempo

Não assisti ao show de Elis, o lendário Falso Brilhante, mas conheço o roteiro, as músicas, os músicos, a direção musical e teatral de uma representação da vida de uma cantora que poderia ser qualquer uma, mas era uma espécie de autobiografia da inesquecível Elis. No entanto, o seu espetáculo logo a seguir seria Transversal do Tempo, que via nas duas vezes que se apresentou no Teatro do ICEIA em Salvador e uma canção fazia um elo de ligação entre os dois shows que era a valsa Fascinação

Ela, a valsa antiga, uma versão de uma música americana, encerrava o Falso Brilhante e abria o Transversal do Tempo, agora sem a solenidade do piano, quando Elis se despe do longo vestido branco, trocado por uma malha cor da pele. Era uma espécie de metáfora de quem se desfaz de um falso brilhante e passa a interpretar a mesma Fascinação, agora, no novo show e, em outro contexto (político) conforme o roteiro de Maurício Tapajós e Aldir Blanc, sob os teclados eletrônicos comandados pelo seu esposo à época, Cesar Camargo Mariano. Boas lembranças!  

Youtube: Elis - Fascinação

Nenhum comentário:

Postar um comentário