A Revolução
dos Cravos, em Portugal,
completou este 40 anos em 2014, mais
precisamente no dia 25 de abril, quando foi derrubada a longa ditadura
salazarista com a deposição de seu atual capacho, Marcelo Caetano. Não foi uma revolução de esquerda tal a
diversidade ideológica dos militares responsáveis pelo de deposição do síndico
da ditadura, mas um sentimento unia a jovem oficialidade do Exército, a manutenção das exauridas
guerras nas colônias africanas e a imediata retirada das tropas portuguesa da África, determinando o fim do
enfrentamento com as colônias.
O Coronel Vasco
Lourenço se tornou o líder da Revolução
dos Cravos, aclamado que foi pela população do país, um Portugal triste, cabisbaixo, ostentando
índices de desenvolvimento vergonhosos se comparados aos prósperos países europeus,
voltava a sorrir pelas ruas, tal a confiança depositada nos militares que
libertaram os portugueses de uma ditadura caduca e desprezada.
Os anarquistas achavam que o Coronel Vasco Lourenço não era bom da
cabeça, era maluco, quase varrido, mas nem assim lhe negava o apoio, pichando
nos muros dos hospícios frases espirituosas como: “Vasco, volte prá casa”; Vasco
ao menos venha para as consultas; “Vasco,
pelo amor de Deus, tome os remédios”,
era outro Portugal que nascia, bem
distante daquele que Chico cantava
para nós, nos tempos duros da dita cuja, “Ah, esta terra ainda/vai cumprir seu
ideal/ainda vai tornar-se um imenso Portugal”
Foto: Cartaz Comemorativo
Nenhum comentário:
Postar um comentário