terça-feira, 5 de abril de 2016

A conta não fecha


Essas manifestações que pipocam (e vão pipocar mais ainda, só que através de pipocos nada civilizados) revelam não apenas os desencontros prós e contra governamentais, mas uma barafunda de números que não cabe qualquer coerência.

Tanto faz do Campo Grande à, na Avenida Paulista, em Copacabana, Largo da Cinelândia, Praia de Boa Viagem ou Iracema os organizadores afirmam que o número de manifestantes é “pau”, vem a policia militar diz que é “pedra” e um instituto de pesquisa diz “que é o fim do caminho”, enfim, ninguém fica sabendo o número exato de participantes destes protestos. O que, aqui prá nós, pouco importa.

Fico a imaginar se a polícia militar que faz essas avaliações é a mesma que está na rua mandando bala perdida prá tudo que é lado, se é aquela que desce a borracha em estudantes e grevistas ou esta que se ausenta das ruas deixando a população ao Deus dará, insegura e amedrontada. Talvez isso explique o descompasso entre os 50 mil divulgados pelos organizadores para essas manifestações ou os 500 encontrados nos cálculos da PM, para essa mesma passeata. 

Foto: Ilustrativa

Nenhum comentário:

Postar um comentário