Essas manifestações que pipocam (e vão pipocar
mais ainda, só que através de pipocos nada civilizados) revelam não apenas os
desencontros prós e contra governamentais, mas uma barafunda de números que não
cabe qualquer coerência.
Tanto faz do Campo Grande à Sé, na Avenida Paulista, em Copacabana, Largo da Cinelândia, Praia
de Boa Viagem ou Iracema os
organizadores afirmam que o número de manifestantes é “pau”, vem a policia militar diz que é “pedra” e um instituto de pesquisa diz “que é o fim do caminho”, enfim, ninguém fica sabendo o número exato
de participantes destes protestos. O que, aqui prá nós, pouco importa.
Fico a imaginar se a polícia militar que faz
essas avaliações é a mesma que está na rua mandando bala perdida prá tudo que é
lado, se é aquela que desce a borracha em estudantes e grevistas ou esta que se
ausenta das ruas deixando a população ao Deus
dará, insegura e amedrontada. Talvez isso explique o descompasso entre os 50
mil divulgados pelos organizadores para essas manifestações ou os 500 encontrados
nos cálculos da PM, para essa mesma
passeata.
Foto: Ilustrativa
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