O tabuleiro sucessório de Salvador ainda não está posto, mas os candidatos já se insinuam ou
fazem ouvido de mercador, quando o seu nome é citado, assim como nem vivo, nem
morto, mas com um pé na água outro no fogo, ou os dois mesmos.
Entre eles o cândido
Sargento Isidório, deputado baiano
pelo PSB, ex-homossexual confesso, (agora
só falta aparecer cabeça de bacalhau e enterro de anão) que não perde a
oportunidade de sair em disparada, atirando em seus antigos colegas de cama,
mesa e bar, quando o assunto é a busca da cura da homossexualidade, esquecendo o
prato em que comeu, ou foi comido.
A sua candidatura ocupa o lado folclórico da
disputa, não por falta de evangélicos para avalizar a sua causa, mas eles os
evangélicos sabem a quem se aliar quando está em jogo o poder, qualquer poder e
vão se contentando com um assento na não
menos folclórica Câmara de Vereadores
de Salvador ou na Assembléia Legislativa do estado.
Quem tem bala na agulha mesmo é o atual
prefeito, montado em sua alta popularidade que amedronta e afasta qualquer postulante
ao Palácio Tomé de Souza. Mas,
comenta-se que o prefeito Netinho
até abdicaria da reeleição, temendo um cenário de contenção de gastos e de
verbas curtas no decorrer dos próximos anos haja o que houver na esfera
federal.
Este possível desgaste talvez viesse comprometer a disputa, que em
verdade lhe interessa, ao Governo do
Estado, concorrendo com o Ruy Costa
que deverá tentar a reeleição. São especulações, já que política é como o vento,
cada dia pode estar de um lado diferente do dia de ontem.
Foto: Palácio Tomé de Souza
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