quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sucessão (AM/FM) em Salvador


O tabuleiro sucessório de Salvador ainda não está posto, mas os candidatos já se insinuam ou fazem ouvido de mercador, quando o seu nome é citado, assim como nem vivo, nem morto, mas com um pé na água outro no fogo, ou os dois mesmos. 

Entre eles o cândido Sargento Isidório, deputado baiano pelo PSB, ex-homossexual confesso, (agora só falta aparecer cabeça de bacalhau e enterro de anão) que não perde a oportunidade de sair em disparada, atirando em seus antigos colegas de cama, mesa e bar, quando o assunto é a busca da cura da homossexualidade, esquecendo o prato em que comeu, ou foi comido.

A sua candidatura ocupa o lado folclórico da disputa, não por falta de evangélicos para avalizar a sua causa, mas eles os evangélicos sabem a quem se aliar quando está em jogo o poder, qualquer poder e vão se contentando com um assento na  não menos folclórica Câmara de Vereadores de Salvador ou na Assembléia Legislativa do estado.

Quem tem bala na agulha mesmo é o atual prefeito, montado em sua alta popularidade que amedronta e afasta qualquer postulante ao Palácio Tomé de Souza. Mas, comenta-se que o prefeito Netinho até abdicaria da reeleição, temendo um cenário de contenção de gastos e de verbas curtas no decorrer dos próximos anos haja o que houver na esfera federal. 

Este possível desgaste talvez viesse comprometer a disputa, que em verdade lhe interessa, ao Governo do Estado, concorrendo com o Ruy Costa que deverá tentar a reeleição. São especulações, já que política é como o vento, cada dia pode estar de um lado diferente do dia de ontem. 

Foto: Palácio Tomé de Souza

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