Leitor habitual do Professor Pasquele Neto, ainda que “os erros do meu português ruim”
continuem com a frequência que não gostaria e, me envergonhe, às vezes, é
recorrente o prazer de sua companhia. Li em uma das suas últimas colunas, na Folha, uma história que mais parece uma
pegadinha, mas tá lá escancarada a verdade escondida de nem sempre compreendermos
o que lemos.
Andava ele por uma Rua de Belo Horizonte quando notou na garagem de uma residência, o desenho
de um sinal de trânsito sobre a porta, um “E”
maiúsculo cortado por uma diagonal, deixando claro que era proibido estacionar
naquele local. Perfeita a recomendação e o zelo pela sua comodidade, em seu
patrimônio. Acontece que não satisfeito com o sinal de proibição, o
proprietário escreveu em letras também maiúsculas e garrafais, a palavra NUNCA. Aí pegou para o professor!
Segundo ele, se o dono da garagem quis reforçar
a proibição com a palavra “nunca”, o tiro foi dado no pé. O sinal de trânsito
indicando, “é proibido estacionar” seria suficiente para configurar a infração
aos desatentos, mas que deixou de ser com a negativa, ganhando outra leitura
“nunca é proibido estacionar”. Liberou geral! A contundência da proibição
poderia ter vindo com a palavra SEMPRE.
“É isso”, como ele diz finalizando suas colunas.
Foto: Ilustrativa
Foto: Ilustrativa
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