quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A banda do Habeas Copos.



Estava em Salvador, quinta feira passada, mas não assisti nem acompanhei a saída da Banda do Habeas Copos, evento já incorporado a programação não oficial da folia carnavalesca, desde os anos 80. Organizada pelos proprietários e freqüentadores do tradicional bar da Barra, reduto de jornalistas, intelectuais, artistas, inconformados e malucos em geral, a Habeas Copos percorre as ruas do bairro ao som de uma banda de sopro e percussão com músicas de carnavais passados e mesmo presentes que mereçam execução. Não há corda, esta instituição cretina criada pelos atuais donos do carnaval, separando foliões e espectadores. Juntos numa festa democrática para que todos sejam um na alegria de um carnaval popular, apenas uma camisa alusiva à Banda e ao ano, geralmente bolada como cortesia por um artista plástico, também folião. A participação popular foi crescendo e hoje a expectativa de sua saída já envolve um contingente cada vez maior de foliões.

A banda do Habeas Copos é uma espécie de Banda de Ipanema com a mesma descaracterização, o mesmo aumento de participantes a cada ano e, a descontração e irreverência que marcam o Pacotão, bloco dos jornalistas de Brasília, por exemplo

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