Quem anda pela cidade nestes últimos dias percebe que as empresas privadas responsáveis pelas instalações dos camarotes nos circuitos da cidade, em especial Barra – Ondina e, os órgãos públicos que montam a infra-estrutura da folia, que eles acreditam mesmo na greve da PM e na inviabilidade do Carnaval. Tudo parece que faz parte do desmanche após carnaval e não da construção dos espaços por onde passarão a folia e os foliões. A greve tocou fundo no ânimo dos envolvidos e na euforia pré-carnavalesca.
Bastou que o furor grevista se arrefecesse com a desocupação da Assembléia Legislativa, do recuo dos Oficiais da PM prestes a aderir o movimento, do endurecimento do comando da PM, para que as nuvens desaparecessem e a esperança dos sons dos trios na rua voltassem a fazer parte do cotidiano da cidade. Em qualquer ponto do circuito é comum voltar a ouvir o batuque dos martelos, o ranger dos serrotes, as pancadas de placas e mais placas de madeiras aglomeradas se espalhando por toda a área, prenunciando que o próximo som será o dos trios. É o Carnaval
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