Ontem, ao falar sobre o depressivo dia 08 de julho de 2014 e o “sapeca
iaiá” de 7 x 1 que a Alemanha nos aplicou, fiz referência a
outro episódio triste, envolvendo a seleção brasileira de futebol, este outro na Copa do Mundo – Espanha - 1982, quando
da nossa eliminação frente a Paolo Rossi,
quer dizer, a seleção italiana.
Mas, a similaridade dos fatos está em traduzirem desastres inesquecíveis,
mas aquela tarde de 05 de julho de 1982, em Sarriá, foi muito mais doída, mais triste, mais desalentadora. Ontem
à tarde, a ESPN exibiu um
documentário sobre aquela triste partida, ouvindo os jogadores daquela seleção,
jornalistas, artistas, intelectuais para finalizarem seus depoimentos com
lágrimas nos olhos, assim como os meus, que viajei no tempo.
Aquele ano de 1982 se
prenunciava como não sendo de um bom começo, ainda que fosse o nosso primeiro ano
de casados, pois logo em janeiro Elis
resolveu sair de cena batendo a porta, pois Inês era morta do lado de lá, além
dela. Chorei, choramos por Elis, naquela
noite nos embriagamos ao tempo que o toca disco na voz dela chorava a tarde que
caía sobre o viaduto.
A seleção de 1982 será
sempre a seleção prá não se esquecer, ainda que se guarde na parede da memória
a seleção de 70, no México, mas Leandro, Junior, Cerezzo, Falcão, Sócrates, Zico e Éder carimbaram
aquela seleção como algo que nunca mais se repetirá, era bonito de ver. Já
aquele bando de Felipão, além de
desprezo é só esquecimento, pois chegou àquela semifinal sem qualquer mérito,
se arrastando, aos pulos, tropeçando, como obra do acaso.
Foto: Ilustrativa
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