Se uma escola está caindo aos pedaços, o teto ruindo, os alunos
reclamando, a diretoria também, e os pais pelos filhos não terem uma ocupação e
a obrigação da frequência é uma escola estadual e merece reportagem de 2
minutos ou mais. Se há algum foco de greve no setor público este setor é
estadual e a equipe de televisão segue todos os passos o movimento em cobertura
espalhafatosa. Se uma obra é inaugurada com pompa, circunstancias e banda de
música é claro que não é uma obra do Estado,
mas do Prefeito Netinho como quer a
sua emissora de televisão.
É este o jornalismo da TV Bahia,
desde os tempos do “velhote inimigo que morreu ontem”, onde a imparcialidade
passa ao longe de sua redação, fugindo da informação clara, sem dissimulação
como diabo foge da cruz. Todos nós sabemos que o jornalismo, a imprensa em
geral sempre esteve a serviço de seus donos, seus patrões, em que pese aqui ou ali
um jornalista sério, isento, sem amaras, a não ser as da sua consciência.
Por
aqui, esta farra com os meios de comunicação em mãos de políticos teve seu escancaramento
nos inúteis tempos de Zé Sarney, em
que o seu Ministro de Comunicações
não foi outro que não o “velhote...” distribuindo rádios e TVs aos seus amigos
e apaniguados. E ainda falam em liberdade de imprensa, esquecendo de contar
aquela do papagaio fanho
Foto: Ilustrativa
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