Este início de inverno chegou pra mostrar que não é apenas uma estação
a atrapalhar a chegada do sol, nesta cidade solar. É muito mais que isso, como
comprova a chuva intermitente e as rajadas de vento tipo metralhadoras do bem que
irrompe pela Avenida Sete,
desmoralizando todas as sombrinhas chinesas que encontra pelas calçadas.
Aliás,
não só chinesa, mas de qualquer procedência, provando que o vento, democraticamente,
não é somente para as velas das embarcações, mas para qualquer forma de agasalho
neste dias invernais. Afinal não se carrega 60 km/h pra brincadeira de quem
solta pipa
Se o mar não está peixe pode se imaginar o que resta ao banhista que
com olhar comprido busca um bronze para a sua pele, tendo de se contentar em
ser uma estátua de cera que sua figura se tornará com os dias que se sucederão, sujeitos a chuva e ventanias
É bem melhor que ser arrastado como um barquinho de papel feito o sinalizador
instalado na entrada da Baia de Todos os
Santos com seus 12 metros de comprimento e algumas toneladas de peso e, ser
jogado de modo humilhante entre outros destroços na Praia do Vermelho.
Foto: Ilustrativa
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