quarta-feira, 5 de julho de 2017

Rajadas de vento


Este início de inverno chegou pra mostrar que não é apenas uma estação a atrapalhar a chegada do sol, nesta cidade solar. É muito mais que isso, como comprova a chuva intermitente e as rajadas de vento tipo metralhadoras do bem que irrompe pela Avenida Sete, desmoralizando todas as sombrinhas chinesas que encontra pelas calçadas. 

Aliás, não só chinesa, mas de qualquer procedência, provando que o vento, democraticamente, não é somente para as velas das embarcações, mas para qualquer forma de agasalho neste dias invernais. Afinal não se carrega 60 km/h pra brincadeira de quem solta pipa

Se o mar não está peixe pode se imaginar o que resta ao banhista que com olhar comprido busca um bronze para a sua pele, tendo de se contentar em ser uma estátua de cera que sua figura se tornará com os dias que se sucederão, sujeitos a chuva e ventanias

É bem melhor que ser arrastado como um barquinho de papel feito o sinalizador instalado na entrada da Baia de Todos os Santos com seus 12 metros de comprimento e algumas toneladas de peso e, ser jogado de modo humilhante entre outros destroços na Praia do Vermelho.

Foto: Ilustrativa 

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