A revista piauí lançou recentemente
a publicação literária Quatro cinco um,
mensal, dedicada a resenha de livros e lançamentos do mercado editorial
brasileiro. Aos assinantes da revista foi dada a cortesia e o prazer de seu
recebimento até outubro, daí em diante o seu deleite se dará através de uma assinatura
anual.
Aliada à qualidade de seus primeiros exemplares, confesso a
curiosidade já no primeiro exemplar quanto ao seu nome, conforme apresentação da
carta de seu editor encaminhada aos assinantes da piauí.
O artigo do Sérgio Augusto
na primeira página já desvendava o mistério de 451, ao lembrar o inesquecível filme do celebrado cineasta francês François Truffaut, de 1966, que fala de
um estado totalitário em que aos “bombeiros” cabiam entre outras missões, aquela
de queimar livros, qualquer livro.
Pelo entendimento da cegueira ditatorial os
livros têm a capacidade de formar opiniões, individualidades enfim, que são vistas
como nocivas ao estado. O filme é genial, e o livro que lhe deu origem deve ser
também, do escritor americano Ray
Bradbury, que não cheguei ler, ao contrário de 1984 de George Orwell, que também versa sobre um estado excessivamente controlador.
Foto: Ilustrativa
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