Entre os muitos
cartazes exibidos nas manifestações que se espalham pelo país, alguns chamam a
atenção pela originalidade ou mesmo pelo humor, uma característica de nosso
jeito de ser que o Jéróme Valcke,
capataz da FIFA, jamais entenderá.
“O povo unido,
sem sigla, sem partido” é a senha para estes picaretas que ficam encastelados
em seus gabinetes feitos abutres na espreita, esperando o bonde da história
passar. E passa, só que agora mais que nunca, dispensando passageiros como a
messiânica Marina Silva, o
coronelzinho nordestino Eduardo Campos,
o nunca sóbrio cliente dos bares do Leblon, Aécio Neves e, principalmente esta dobradinha infernal na política brasileira
que são os partidos PT e PMDB, mais este que aquele.
Marco o “partido
dos trabalhadores” com a amargura de quem viu o nascimento de um filho que
prenunciou o surgimento de um novo dia e que com o passar dos dias, dos anos
foi se tornando um monstro degenerado, ávido por poder, todo o tipo de poder.
Sinto um renascer de esperanças, já adormecida pela brutalidade dos dias cinicamente
iguais por culpa ou por descaso de quem não teve a coragem de fazer acontecer,
tal como imaginamos um dia. Enquanto houver vida, haverá a esperança que nada será
como antes, um pouco pior; prá trás também se anda.
Foto: Ilustrativa
Foto: Ilustrativa
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