sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Acontece que eu sou baiano, acontece que ela não é

“A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros. Vinha da boca do povo, na língua errada do povo, língua certa do povo, porque ele é que fala gostoso o português do Brasil”.                                                                                    
Manoel Bandeira.

Acreditando na verdade do poeta, e em ajuda aos que estão chegando à “terra da felicidade” para participar, brincar, se embriagar no “maior carnaval do planeta”, dentro dessa megalomania que não é baiana, mas brasileira, alguns dos neologismos que o caro visitante, por certo, irá encontrar por aqui. 

Então, ouvidos atentos que vai começar o palavreado bem baiano, que de hoje em diante, enquanto durar o carnaval, quer dizer, prá sempre, fará parte de nossa conversação:
Picuinha – frescura, detalhe sem importância
Leso - bobo
Levar baculejo – ser revistado pela policia
Esbregue – esporro
Esparo – fria
Derrubado – feio, desajeitado
De hoje – há muito tempo
Buzu - ônibus
Bozó – macumba
Cacetinho – pão de sal pequeno
Pandeiro – bunda
Nigrinha – alguém de baixo nível
Armengue – improviso, coisa feia
Lá na casa da porra – Lá longe
Serrar – filar cigarro
...
Fonte: Dicionário de Baianês - Nivaldo Lariú

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