Não se nega a importância do trio elétrico na dinamização do
carnaval da Bahia, principalmente de
Salvador, ao contrário da apropriação
mercantilista destes blocos de cordas e abadás de todo espaço urbano do Carnaval.
Porém, o trio e os tais
blocos de cordas expulsaram do nosso carnaval de rua os blocos, cordoes e fanfarras com
suas bandas de sopro e percussão e as marchinhas de antigos carnavais que são e
serão sempre novas pra qualquer folião. Ainda se vê alguns destes blocos nas
ruas de Salvador, mas em horários específicos
para que não sejam atropelados pelos decibéis dos trios.
O Rio, por certo momento parece ter se rendido ao comercio das
escolas de samba pela classe média e as emissoras de televisões, aliás,
televisão, a TV Globo. Mas, retomou
a tempo a sua maior tradição e o seu verdadeiro carnaval, o carnaval de rua, com seus
blocos, batucadas e charangas que arrastam multidões pelo Centro, Zona Norte e Sul
da cidade.
São Paulo a cada ano vê aumentar
as agremiações carnavalescas que ocupam o centro da cidade com uma
alegria e um espírito carnavalesco que pareciam distantes de suas gravatas e de
seus gabinetes. De Salvador se
espera, que volte ao que passou, ao que sobreviveu ao turbilhão do trio, com a farra
e o bom humor do folião, cujo exemplo dá o carnavalesco carioca com a paródia de
Bandeira branca:
Bandeira branca, amor
Que mundo cão
Tem Trump, Temer
Tem Crivella e tem Pezão
Renan Calheiros senador
Rodrigo MaLa igual ao pai
Nesse terror
Aposentaram satanás/aposentaram
satanás
Foto: Ilustrativa
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