Para alguns de nós, aqui da planície, já há mais que motivos
suficientes para que desistíssemos da pretensão de ser ministro do governo medonho,
embora amigo, tais as rejeições que pipocam aqui, ali, através de liminares e
principalmente da imprensa que não cansa de elogiar o seu extenso rosário de
citações nas delações premiadas da Odebrechet.
Além de um histórico familiar de penduricalho político do sogro em uma ascensão
nada abonadora para a sua vida pública, como carrega o Senhor Moreira Franco.
Mas, não para ele, o ex-futuro ministro, em sua busca incessante por
um abrigo, uma boquinha, um afago da viúva, que se dispôs a criar um ministério
prá chamar de seu, a fim de proteger o amigo das garras da Justiça Comum, em caso de condenação nas investigações em que é
citado. E nada melhor então, que o aristocrático “foro privilegiado” a que
teria, e deverá ter, como ministro de estado.
Aliás, já passou da hora de acabar com mais essa atribuição ao Supremo Tribunal Federal, que faria sentido
em um país sério, de homens públicos confiáveis, e eventualmente sujeito a
deslizes, mas não essa bandalha, esses ministros
171, em que os deslizes são o seu norte, seu “modus operandi” e que nos envergonham a cada dia, a cada ação.
Foto: Ilustrativa
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