quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

É carnaval, gente!


Estes novos comportamentos politicamente corretos se assemelham a uma censura, um conservadorismo de esquina, de beata de igreja (qualquer delas), partindo de pessoas libertárias que integram estes movimentos sociais em defesa de minorias a que todos nós somos sensíveis quanto ao seu combate. 

Mas, parece que ir contra marchinhas de carnavais, que é uma festa da mais completa liberalidade, e estão na boca do povo há mais de 50 anos, como querem estas entidades, é ir de longe.

Colocar no pelourinho, na inquisição cultural marchinhas quase seculares como “o teu cabelo não nega mulata, porque eis mulata na cor, mas como a cor não pega...” revela falta de jogo de cintura, de pouca descontração para um carnavalesco. 

Da mesma forma que “A cabeleira do Zezé, será que ele é” ou “Maria Sapatão que de dia é Maria, de noite é João” serem acusadas de homofóbicas, de politicamente incorretas e coisa e tal, é ir longe demais. É carnaval, gente! A folia carece de humor, é festa!

Foto: Ilustrativa

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