Estes novos comportamentos politicamente corretos se assemelham a uma
censura, um conservadorismo de esquina, de beata de igreja (qualquer delas),
partindo de pessoas libertárias que integram estes movimentos sociais em defesa
de minorias a que todos nós somos sensíveis quanto ao seu combate.
Mas, parece
que ir contra marchinhas de carnavais, que é uma festa da mais completa
liberalidade, e estão na boca do povo há mais de 50 anos, como querem estas
entidades, é ir de longe.
Colocar no pelourinho, na inquisição cultural marchinhas quase
seculares como “o teu cabelo não nega mulata, porque eis mulata na cor, mas
como a cor não pega...” revela falta de jogo de cintura, de pouca descontração
para um carnavalesco.
Da mesma forma que “A cabeleira do Zezé, será que ele é” ou “Maria
Sapatão que de dia é Maria, de
noite é João” serem acusadas de
homofóbicas, de politicamente incorretas e coisa e tal, é ir longe demais. É carnaval,
gente! A folia carece de humor, é festa!
Foto: Ilustrativa
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