quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Noite dos mascarados

O segundo disco de Chico Buarque lançado em 1967, após a repercussão nacional de seu primeiro grande sucesso a Banda, de 1966, era a confirmação de um grande nome para a nossa música. Este disco antecede o seu melhor disco, para mim, e para um grande número de jornalistas e colegas seus, com canções eternas e definitivas como Carolina, Januária, Até pensei, O velho, Retrato em branco e preto, Roda viva, entre outras pérolas.

Mas, como estava falando do segundo disco de Chico e a sua entrada  no seleto grupo de nossos maiores compositores, há vários destaques neste disco, com sambas e canções que trazem um tom nostálgico e saudosista incompatíveis talvez para um jovem de 20 e poucos anos, embora geniais.

Carregado de um romantismo precoce, estas canções nos pegaram para sempre como em Realejo, Com açúcar e com afeto, Morena dos olhos d’água, Lua cheia, Quem te viu, quem te vê e especialmente nestes tempos carnavalescos, Noite dos mascarados, uma marcha-rancho como aquelas que não se ouve mais. Nunca mais. Beleza pouca é bobagem!

Vídeo: Youtube (Noite dos mascarados - Chico e Betânia)

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