Aos 73 anos completados ontem, Chico Buarque nada mais tem a mostrar, a não ser uma obra magistral
pouco conhecida pelos seus detratores ("coxinhas" em fúria!), mas que permanece imune a modismos de
época, a modernidade de gosto duvidoso, mas esbanjando uma beleza que se irradia
ao longo desses anos. Nunca quis ser moderno, mas eterno, por opção ou
comodismo.
Desde o disco de 2011 com os pérolas de Nina, Sinhá, Se eu soubesse e o enigmático Querido diário com o verso “amar um mulher sem orifício” que a
produção musical de Chico limita-se
à participação em um ou outro disco de amigos, uma canção a pedidos para esses
mesmos discos e mais nada.
Mas, segundo sua gravadora está previsto um novo
disco do compositor para o segundo semestre, mas precisamente em agosto e, até
lá se espera a sua sempre apurada veia poética e sonoridades fora de seu
tradicional jeito de compor, sem deixar de ser tradicional, ou seja, fiel a sua
própria música. "Pode entrar a casa é sua"
Foto: Ilustrativa
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