terça-feira, 20 de junho de 2017

Chico à vista


Aos 73 anos completados ontem, Chico Buarque nada mais tem a mostrar, a não ser uma obra magistral pouco conhecida pelos seus detratores ("coxinhas" em fúria!), mas que permanece imune a modismos de época, a modernidade de gosto duvidoso, mas esbanjando uma beleza que se irradia ao longo desses anos. Nunca quis ser moderno, mas eterno, por opção ou comodismo.

Desde o disco de 2011 com os pérolas de Nina, Sinhá, Se eu soubesse e o enigmático Querido diário com o verso “amar um mulher sem orifício” que a produção musical de Chico limita-se à participação em um ou outro disco de amigos, uma canção a pedidos para esses mesmos discos e mais nada. 

Mas, segundo sua gravadora está previsto um novo disco do compositor para o segundo semestre, mas precisamente em agosto e, até lá se espera a sua sempre apurada veia poética e sonoridades fora de seu tradicional jeito de compor, sem deixar de ser tradicional, ou seja, fiel a sua própria música. "Pode entrar a casa é sua"

Foto: Ilustrativa

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