Tem chamado a atenção do leitor e telespectador médio e muito mais
a jornalistas, colunistas e editores da grande mídia a guinada editorial das Organizações Globo e toda a sua
estrutura informativa de aliada do governo “tampão” a sua maior opositora após o
furo de seu jornalista Lauro Jardim com as gravações de Joesley Batista a Procuradoria
Geral da Republica.
O que teria havido para a mudança de rota ao sair da banda dos
contentes junto a Folha, Estadão, Band,
Record e SBT no coro para o linchamento de PT e da presidente Dilma Rousseff
até o processo de seu afastamento, é uma incógnita. É certo que não houve uma
tentativa de purgação de pecados cometidos por sua linha editorial ao longo dos
anos.
O seu histórico antidemocrático é exemplar para quem andou de braços
dados com militares torturadores; participação do programa Proconsulut que inviabilizaria a eleição de Brizola ao Governo do Rio em
1982, que se omitiu na campanha pelas Diretas
Já, quem editou o debate Collor x
Lula às vésperas da eleição de 1989, nada justificaria a nova linha editorial.
A TV Globo viu por
terra o seu projeto de fazer Aécio Neves
presidente da República, assim como já tinha feito com o mal afamado Fernando Collor e sem rumo resolveu
recolher suas armas para uma outra guerra menos ou mais suja, tanto faz, até
que se disponha a cumprir seu papel, como de qualquer mídia, informar, sem
partidarizar, sem omitir, negar apenas ajudar na formação do pensamento
democrático de sua audiência.
Foto: Ilustrativa
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