terça-feira, 20 de junho de 2017

O que houve?

Tem chamado a atenção do leitor e telespectador médio e muito mais a jornalistas, colunistas e editores da grande mídia a guinada editorial das Organizações Globo e toda a sua estrutura informativa de aliada do governo “tampão” a sua maior opositora após o furo de seu jornalista Lauro Jardim com as gravações de Joesley Batista a Procuradoria Geral da Republica.

O que teria havido para a mudança de rota ao sair da banda dos contentes junto a Folha, Estadão, Band, Record e SBT no coro para o linchamento de PT e da presidente Dilma Rousseff até o processo de seu afastamento, é uma incógnita. É certo que não houve uma tentativa de purgação de pecados cometidos por sua linha editorial ao longo dos anos. 

O seu histórico antidemocrático é exemplar para quem andou de braços dados com militares torturadores; participação do programa Proconsulut que inviabilizaria a eleição de Brizola ao Governo do Rio em 1982, que se omitiu na campanha pelas Diretas Já, quem editou o debate Collor x Lula às vésperas da eleição de 1989, nada justificaria a nova linha editorial.

A TV Globo viu por terra o seu projeto de fazer Aécio Neves presidente da República, assim como já tinha feito com o mal afamado Fernando Collor e sem rumo resolveu recolher suas armas para uma outra guerra menos ou mais suja, tanto faz, até que se disponha a cumprir seu papel, como de qualquer mídia, informar, sem partidarizar, sem omitir, negar apenas ajudar na formação do pensamento democrático de sua audiência. 

Foto: Ilustrativa

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