Do livro de memórias de Wanderléa,
a musa da Jovem Guarda, recentemente
lançado, Foi assim, já rolam algumas
histórias curiosas relatadas em sua autobiografia.
Em 1972, quando procurava uma nova imagem para a sua carreira, na
gravação do disco ... Maravilhosa,
com produção musical de Nelson Mota,
ela estava no estúdio, que a seguir seria ocupado pelos Novos Baianos na gravação também de seu mais novo disco. Num dado momento ela não conseguia colocar a voz precisa em
determinada canção, quando Baby Consuelo,
vendo a sua aflição chamou a colega para ir ao banheiro com ela.
Lá, Baby tirou da bolsa
um cigarro de maconha e ascendeu dizendo: “Fuma um pouco prá se acalmar. Vai te
ajudar terminar a gravação”. Foi pior. Deu um “revertério” no resultado esperado
e ao invés de calma, Wanderléa
entrou em pânico, catatônica, um rebuliço no estúdio.
Foi retirada do local e levada para o carro
onde gritava e esperneava lembrando seu pai, há pouco falecido e do estado
tetraplégico de seu namorado, o filho de Chacrinha,
ocorrido um ano antes. O “barato” às vezes não “bate bem”.
Foto: Wanderléa
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