terça-feira, 7 de novembro de 2017

Deu ruim no barato


Do livro de memórias de Wanderléa, a musa da Jovem Guarda, recentemente lançado, Foi assim, já rolam algumas histórias curiosas relatadas em sua autobiografia.

Em 1972, quando procurava uma nova imagem para a sua carreira, na gravação do disco ... Maravilhosa, com produção musical de Nelson Mota, ela estava no estúdio, que a seguir seria ocupado pelos Novos Baianos na gravação também de seu mais novo disco. Num dado momento ela não conseguia colocar a voz precisa em determinada canção, quando Baby Consuelo, vendo a sua aflição chamou a colega para ir ao banheiro com ela.

Lá, Baby tirou da bolsa um cigarro de maconha e ascendeu dizendo: “Fuma um pouco prá se acalmar. Vai te ajudar terminar a gravação”. Foi pior. Deu um “revertério” no resultado esperado e ao invés de calma, Wanderléa entrou em pânico, catatônica, um rebuliço no estúdio.

Foi retirada do local e levada para o carro onde gritava e esperneava lembrando seu pai, há pouco falecido e do estado tetraplégico de seu namorado, o filho de Chacrinha, ocorrido um ano antes. O “barato” às vezes não “bate bem”.  

Foto: Wanderléa

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