A capa e reportagem de O Globo, assim como o comentário de Boechat na Band, ontem,
trouxeram como destaque a nomeação do novo diretor geral da Policia Federal, pelo suspeito e futuro investigado a “marmota presidencial”.
E causa
estranheza mesmo, que um cargo técnico, algo aparentemente de rotina na
corporação, ganhe do pretendido uma peregrinação por gabinetes de parlamentares
e ministros pedindo uma "ajudazinha" para a consumação do
fato, a sua assunção ao cargo.
E o empurrão veio através de figuras cujas
suspeição nos causa asco, nojo, quando não mau cheiro, como um ministro notório
frequentador das investigações da operação Lava-Jato
ou a múmia maranhense, cuja citação nos causa espanto nestes tempos de Halloween, avalistas de sua indicação
para o cargo.
Nestes tempos em que tudo ou nada nos surpreende
somos mera plateia de um jogo de xadrez em que as peças se movimentam sem
qualquer desfaçatez rumo a absolvição ou arquivamentos de processos de potenciais
indiciados e condenados em investigações em curso. Estamos sós.
Foto: Ilustrativa
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