Talvez pela referência a “volta do irmão de Henfil, com tanta gente que partiu”, a bonita canção de Bosco e Blanc, O Bêbado e a
equilibrista ficou sendo uma espécie de hino da anistia, celebrando o
retorno daqueles anistiados a partir 1979.
Não deixa de ser, mas o bonito samba de Dona Ivone Lara, que embora composto sem qualquer conotação
política, acredito, como Sonho meu, gravado
por Betânia e Gal também tenha servido
a esta festa por sua letra dolente, saudosista e esperançosa.
“Vai mostrar esta saudade/sonho meu/com a sua liberdade/sonho meu”. D. Ivone Lara estava “antenada” com os
novos ares que se passava a respirar, por aqui. Vamos aqui rememorar este
momento singular de uma página infeliz de nossa história com uma gravação de D. Ivone e vários artistas.
Vídeo: Youtube
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