A campanha eleitoral na “cidade alegre” como em qualquer outra,
sem alegria ou tristeza, vai sofrendo as conseqüências das limitações
financeiras impostas pelo Tribunal
Superior Eleitoral – TSE, quanto a origem dos recursos, visíveis, para a
sua manutenção.
Quanto aos invisíveis, eles respondem pelo nervosismo e
apreensão que transparecem nos apelos publicitários dos carros de campanha e, tristemente,
nos boatos sobre compra de votos, no “é dando que se recebe”, pagamento de
contas da Coelba e Embasa que ressurgem com a força de
uma prática política que nos envergonha e nos deixa cada vez mais distante da
civilidade.
É a barbárie financeira contra a cidadania de quem deveria velar
por isso e não ser instrumento de aliciamento e compra de uma população cujas
carências se iniciam no quintal de seus barracos e se espalham pela cidade como
a iniqüidade e o abandono a que são relegados haja ou não eleição.
A "cidade alegre" aos poucos perde a pouca linha que tinha e que um
dia foi sua marca e patrimônio, a hospitalidade e o respeito pelo seu
semelhante conterrâneo ou não. Nesta época do ano, estar de um lado que não é o
seu é estar contra você e, ser contra você, não é apenas não aceitar sua opção
política partidária, mas tê-lo como inimigo, além de adversário, aquele a quem
o ódio por não ser seu aliado pode se transformar em vítima de calúnia, ofensa,
desqualificação quando na defesa sagrada de ser, politicamente, o que se quer.
Foto: Ilustrativa
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