É setembro, o mês de reverenciar Cosme e Damião, antes e
após o seu dia, 27. Mas, é a partir
de setembro também que os carurus em homenagem aos santos mabaços se espalham
pelas cidades baianas, especificamente Salvador
e parte das cidades do recôncavo baiano, onde os orixás meninos, os “erês”
recebem as reverências de seus seguidores.
E não há quem não queira receber o convite para um “caruru”, seja ou não
de preceito religioso, já que vale tudo pra se fazer presente na comilança. Até
se dizer “de santo”, se confessar com um pé no terreiro, receber banho de
pipoca, pois o que importa é a alta dosagem de dendê e baba de quiabo servida
pelo anfitrião.
Os comerciantes dos condimentos, acompanhamentos, ingredientes das
iguarias servidas, alheio aos planos econômicos, mas donos de sua própria inflação,
elevam às alturas o quiabo, o camarão seco, amendoim, gengibre, pimenta de
cheiro, castanhas etc, tornando o caruru, o vatapá, o xinxim de galinha uma
espécie de item do cardápio do Amado.
Foto: Ilustrativa
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