O tempo passa, o tempo voa e mesmo com a distancia já muito grande da “cidade alegre”, de onde saí aos dezessete anos,
não tenho nenhuma motivação para uma possível transferência de meu domicilio
eleitoral, embora preste serviço por aqui, já algum tempo; mas, ninguém volta ao que acabou.
Foi longe daqui que adquiri a condição
de escolher e eleger governantes, que fiz bem ou mal a condução da minha vida,
onde envelheci, vivi, amei, sofri, fui e sou feliz perto dos meus e das “coisas
que plantei prá mim”. Razões que não me dão o direito de interferir nos
destinos de uma cidade, como essa, alegre, participando do seu processo
eleitoral.
Mas não me omito em situações assim. As
razões são afetivas, jamais ideológicas como sempre foram minhas decisões, como
um velho ranzinza e turrão, remanescente dos anos 70 e das passeatas estudantis
dos anos 60, onde tudo começou.
Aqui, sou preso a laços de amizades aos pais do
candidato da minha preferência e por acreditar que o novo sempre vem, ainda que
as evidências políticas nacionais não nos dê esta esperança, esta crença. Mas
sou um sonhador, sou 11.
Foto: Folder de campanha
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