Enquanto não é lançado o seu novo disco, Estratosfrérica, a cantora Gal Costa já pode ser ouvida através da
última faixa deste CD, com a música Ilusão à toa de Jonnhy Alf que a TV Globo
queria como parte da trilha sonora de sua Babilônia
e a gravadora teve que se submeter aos humores do diretor musical da novela.
A
faixa deve destoar do conjunto da obra, do novo disco, todo ele produzido por
jovens músicos e compositores da nossa cena musical contemporânea como Kassin, Moreno Veloso, Junio Barreto,
Lirinha, Marcelo Camelo, Céu, Jonas Sá, Mallu Magalhães etc, se bem que
trará também a participação de compositores consagrados como Milton Nascimento, Caetano, Arnaldo
Antunes, Marisa Monte.
Mas, é evidente que será um disco moderno, discutível e forte como foi o seu último lançamento, Recanto, uma produção ousada e eletrônica de Caetano Veloso, o compositor de todas as faixas.
Mas, é evidente que será um disco moderno, discutível e forte como foi o seu último lançamento, Recanto, uma produção ousada e eletrônica de Caetano Veloso, o compositor de todas as faixas.
Quanto à composição de Jonnhy Alf, a bonita e melódica Ilusão à toa, com entrada a fórceps no novo disco de Gal, a canção já foi gravada por ela em
um disco em que o compositor interpreta as suas canções acompanhadas de amigos,
como a própria Gal, Caetano, Chico, Leny Andrade, Gil,
Emilio Santiago, Zizi Possi e outros. A gravação de Ilusão à toa é talvez a mais bonita entre todas do disco, até mesmo
com o dispensável início em que seu autor canta versos que não fariam falta ao
todo da composição.
Pena que a gravadora venha agora em busca de um sucesso de trilha de novela, alterando o conceito de Estratosférica, como se isso fosse vender mais ou menos do esperado disco de Gal.
Foto: Gal Costa
Pena que a gravadora venha agora em busca de um sucesso de trilha de novela, alterando o conceito de Estratosférica, como se isso fosse vender mais ou menos do esperado disco de Gal.
Foto: Gal Costa
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