terça-feira, 7 de abril de 2015

Trovão dentro da noite veloz

Dentro da programação festiva do sábado de Aleluia realizado pela Câmara de Vereadores da cidade entre titulo de cidadã piritibana, comenda e nomes de ruas, não seguimos o cronograma da festa com o jantar na Pousada Capim Guiné, finda a solenidade. Preferimos uma reunião na pizzaria de João Luis para falarmos de nós, do Encontro dos Cuícas, dos nossos, ao invés da nossa presença na confraternização também fraterna entre os conterrâneos que para o jantar se dirigiram. Foi uma noite tão agradável quanto aquela seguida pelo roteiro festivo.

Já passava da meia noite quando resolvemos sair da pizzaria, ao tempo que o proprietário apagava as luzes e cerrava as portas de seu estabelecimento. Ao nos afastarmos do local em direção de casa avistamos um sanfoneiro solitário a puxar seu fole, sentado em um banco do jardim da Praça da Bíblia, se não confundo os nomes e os locais. Descemos do carro e nos aproximamos do sanfoneiro, era Trovão

Estávamos também entre amigos e participantes daquele luau surpresa e igualmente prazeroso. E viajamos de Luis Gonzaga, xotes, Dominguinhos, baiões, Nelson Gonçalves, boleros diante de uma vizinhança que por certo em seu silêncio parecia concordar com aquela serenata, sem violão, mas com luar e acordeom. Já era domingo quando resolvemos partir, deixando Trovão, a sanfona e o acordo de um próximo encontro, desta vez regado a cerveja e acompanhamentos, além da certeza de que o inesperado pode sempre nos causar uma boa surpresa.

Foto: Trovão

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