Dentro da programação festiva do sábado de Aleluia realizado pela Câmara de Vereadores da cidade entre
titulo de cidadã piritibana, comenda e nomes de ruas, não seguimos o cronograma
da festa com o jantar na Pousada Capim
Guiné, finda a solenidade. Preferimos uma reunião na pizzaria de João Luis para falarmos de nós, do Encontro dos Cuícas, dos nossos, ao invés da nossa presença na
confraternização também fraterna entre os conterrâneos que para o jantar se
dirigiram. Foi uma noite tão agradável quanto aquela seguida pelo roteiro
festivo.
Já passava da meia noite quando resolvemos sair
da pizzaria, ao tempo que o proprietário apagava as luzes e cerrava as portas
de seu estabelecimento. Ao nos afastarmos do local em direção de casa avistamos
um sanfoneiro solitário a puxar seu fole, sentado em um banco do jardim da Praça da Bíblia, se não confundo os
nomes e os locais. Descemos do carro e nos aproximamos do sanfoneiro, era Trovão.
Estávamos também entre amigos e
participantes daquele luau surpresa e igualmente prazeroso. E viajamos de Luis Gonzaga, xotes, Dominguinhos, baiões, Nelson Gonçalves, boleros diante de uma
vizinhança que por certo em seu silêncio parecia concordar com aquela serenata,
sem violão, mas com luar e acordeom. Já era domingo quando resolvemos partir,
deixando Trovão, a sanfona e o acordo
de um próximo encontro, desta vez regado a cerveja e acompanhamentos, além da
certeza de que o inesperado pode sempre nos causar uma boa surpresa.
Foto: Trovão
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