O feroz crítico do governo federal, ex-lulista,
dândi das manifestações fascistas a favor do impeachment e da intervenção
militar no país e, nas horas vagas cantor popular, se apresenta para seu mais
novo show sob o patrocínio de uma estatal, o Banco do Brasil. Logo ele que disse nunca mamaria nas tetas do
governo se servir do patrocínio de uma empresa governamental para a sua
cantilena de roqueiro decadente e otário.
Não que as estatais tivessem sempre seus patrocínios
direcionados para possíveis alinhados, pois sabemos que muitos artistas não são
e conseguem um distanciamento de seu carreira artística com a política, já que
nem sempre dá boa liga estes componentes. Mas, por uma questão de coerência e
para serem legítimas as suas manifestações furiosas contra a presidente Dilma, por exemplo, o
boquirroto cantor bem que poderia prescindir desta grana e passar a “sacolinha”
entre os “coxinhas” como fundo arrecadador para o seu comício artístico.
Evidente que a plateia deste mal-ajambrado show
terá um público de “coxinhas”, quem sabe o da despedida, o último, antes do exílio
voluntário em Miami, o que esperamos
desde a vitória petista, para onde se mudaria caso se conformasse aquela
vitória. Falastrão conforme se vê, enquanto turba responde ao chamamento “se
houver passeata na Paulista: me chama, me chama, me chama”.
Foto: Ilustrativa
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