Foi celebrado ontem, em Salvador, o Dia das Baianas,
dedicado àquelas que se espalham pelos mais diversos pontos da cidade, vendendo
o acarajé e o abará entre outras iguarias que dão ao seu tabuleiro um colorido
de atração irresistível. Para todos, com ou sem controle alimentar. Aí, cada um
cuida de si.
Após a missa na igreja do Rosário dos Pretos, no Pelourinho,
elas saíram em cortejo até a Praça da
Cruz Caída, na Praça da Sé, onde
fica o Memorial das Baianas e, foi
servida uma feijoada aos participantes, além de acarajé regado a muita cerveja
e roda de samba. Uma faixa alaranjada em seus turbantes fazia parte do engajamento
da categoria na luta contra a violência à mulher, uma luta contra o machismo.
Se lá estivesse, lá estaria, como no ano
passado, onde assisti a missa mais animada das tantas que freqüento sem muita
assiduidade. Igreja lotada pelas baianas e fieis do candomblé, visto a
compreensão do pároco quanto ao sincretismo religioso, fazendo com que cânticos
em iorubá fossem entoados com a
percussão de atabaques, agogô num
afoxé respeitoso que contagia a tantos quantos esteja presente a cerimônia, com
danças e rodopios. Ê Bahia!
Foto: Ilustrativa
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